domingo, 6 de novembro de 2011

A falta de arte na arte.



A arte existe para provocar em nós o que ainda não sabemos e se sabemos fingimos não saber. Sejam as emoções, risos, choros, medo, espanto. Sejam reflexões. Entusiasmos, indignações, perplexidade. Ou a satisfação que nos enche os olhos quando corres em harmonia ou não gravadas numa tela, mas estando ali satisfazem os nossos sentidos  da visão.
E como diria uma amiga: “Pinturas de paisagens sempre trás um certo conforto em nossa casa”.
Conforto é importante ainda mais nos dias corridos que vivemos. Não tenho nada contra as pinturas de paisagens que  a gente comprar na praça da Republica ou as pinturas jornalísticas dos pintores do começo da colonização de nosso país que pintavam as paisagens dominantes. Fauna e flora, além dos habitantes e seus costumes. Índios, negros, portugueses e holandeses.
São importantes.
Mas ando sentindo falta de um pintor que me cause espanto com uma nova paisagem, Um novo conceito uma nova expressão. Sei lá pode ser digital, gráficos de última geração, um novo expressionismo. Ou algo que ainda não temos o termo para tal. Fotografias, talvez.
O que me parece é que as artes de alguma forma caíram num lugar comum. Com medo de errar e errar conjuga com o verbo ousar não se esta mais inventando. Apenas se copia de forma diferente o que já foi feito. Os mesmos romances, os mesmos filmes, as mesmas novelas, os mesmos quadros as mesmas músicas.  Todos escravos do dinheiro e do medo de não ousar. O mundo parou. Talvez esteja por vir algum movimento instigante, delirante, excitante e talvez nem seja artístico. Seja algo de novo que vamos criar sem que os deuses saibam ou o dinheiro permita, ou nossos medo recrimine, mas que irá causar, refletir, inspirar, delirar e nos fazer ainda que humanos mais humanos, menos humanos, vivos.

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